quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Grécia em construção...

Nos dias 24 e 25 de outubro de 2016, em atividade organizada pelos bolsistas de iniciação à docência e pelo professor Paulo, as turmas 61, 62, 63 e 64 assistiram ao filme Percy Jackson e o ladrão de raios, cujo o intuito era iniciar o conteúdo de mitologia grega. Para que nos próximos encontros os pibidianos possam dar inicio a um projeto que está em fase de construção.

Capa do filme utilizado na aula.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Início do planejamento da atividade de final de ano


Na reunião de hoje (26/10/16), os bolsistas de iniciação à docência Anderson Boppsin, Daniela Prestes, Diuliane Castilhos, Erick Porto e Fernanda Dinarowski relataram a reunião geral do PIBID UCS do dia 22, atualizaram o blogue e debateram, sob a coordenação do professor Ramon Tisott, uma proposta de atividade de final de ano do PIBID na EETCS. A ideia é retomar o tema que orientou o trabalho do subprojeto História na escola durante o ano: gênero e história das mulheres. Durante a manhã, várias ideias foram levantadas e discutidas. A proposta será redigida em 31 de outubro, na escola, e será apresentada à direção durante a próxima semana.

Assembleia Geral do PIBID-UCS em 22/10/16

             No último sábado, 22/10, ocorreu a assembleia geral do PIBID-UCS que reuniu todos os subprojetos da universidade em Caxias do Sul e Bento Gonçalves. Nessa ocasião, discutimos a MP 746 que versa sobre a reforma do ensino médio.
             Numa primeira parte do encontro, cada subprojeto teve cinco minutos pra explanar suas considerações sobre a MP. A bolsista Diuliane, representando o subprojeto História, fez a seguinte fala:

            "Notamos que essa MP aparentemente mostra uma aproximação do ideal de escola libertária (livre escolha de itinerário, turno integral, aproximação da teoria com a prática), que em alguns casos também aproxima-se com estratégias do Plano Nacional de Educação (PNE); porém, a prática dessas alterações parece estar distante da realidade educacional brasileira e se forem implementadas sem estrutura e profissionais treinados, os índices de qualidade da educação podem até regredir. Além do mais, muitas dessas alterações que parecem aproximar-se do PNE e da prática educativa libertária, logo contradizem essa hipótese na própria MP. O modelo de educação segue espelhado no modelo de escola-prisão, e dessa forma não vemos avanço em aumentar carga horária se o modelo não se altera. Sobre as disciplinas de artes, educação física, filosofia e sociologia passarem a caráter optativo, percebemos no decorrer da análise da MP que na verdade esse poder de escolha fica restrito ao sistema de ensino (bem como toda possibilidade de escolha proposta pela MP), reduzindo essa aparente proposta de autonomia do aluno. Somado a isso a obrigatoriedade de matemática e português, a tendência é que as demais matérias desapareçam do currículo. Além disso nas estratégias para se alcançar a meta 3 do PNE, vemos repetidamente a presença das dimensões de cultura e esporte nos currículos escolares, o que a falta dessas disciplinas impossibilita. Além de que na própria MP é ressaltado a importância da formação integral e socioemocional do aluno. Sem as disciplinas de artes e educação física, os alunos serão prejudicados na formação de suas identidades individuais e culturais, no conhecimento do próprio corpo, desenvolvimento motor e trabalho em equipe; além de terem sua expressividade artística e física reprimidas, desqualificando também sua capacidade de abstração, criação e interpretação; e desestimulando a prática esportiva profissional e retirando a diversão do espaço educativo - o que enrijece o exercício da aprendizagem e pode colaborar para a evasão escolar. Além da MP discorrer sobre uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que ainda não existe, fica a dúvida sobre a liberdade de alteração do itinerário do aluno, caso sua primeira escolha não se mostre compatível com seus interesses, que segundo a MP só poderia ocorrer após a conclusão dos três anos e apenas no ano seguinte - essa restrição poderia mais uma vez levar a evasão, o que é ferrenhamente combatido na LDB e no PNE. A MP diz que 1200h (menos de um ano) do ensino médio devem ser guiadas obrigatoriamente pela BNCC, diferentemente do que o ministro afirmou (1 ano e meio); acreditamos que pelo menos dois anos deveriam ser baseados na BNCC, e que houvesse a possibilidade de concomitância da parte diversificada neste tempo. Se a proposta visa o aumento de carga horária, porque diminuir disciplinas? Percebemos que a MP também restringe o ensino de língua estrangeira obrigatório a língua inglesa, o que impede que o aluno conheça outras culturas articuladas a outras línguas estrangeiras. Sobre a educação profissional e sua prática, - que contemplam estratégias da meta 11 do PNE - levantamos a possibilidade de exploração da mão de obra barata dos alunos pelas empresas favorecidas com seus estágios; além de ser arriscado ter influência do empresariado na educação pública. Sobre profissionais com notório saber em sala, vemos isso como uma viabilização do ensino técnico, porém é sempre ruim não ter a formação didática - o que pode ser contemplado pela meta 15 do PNE. Por fim, a MP delibera sobre a formação docente, não deixando claro se estudaremos sobre a parte diversificada na universidade."

             Na segunda parte, houve debate geral no grupo presente e deliberamos que será redigida uma carta de repúdio à MP, a ser divulgada em breve.

Substituição de Bolsista

No início do mês de outubro, nosso colega pibidiano Marcelo Machado teve a oportunidade de uma vaga para uma bolsa no Laboratório de Ensino e Pesquisa Arqueológicas - LEPAR da UCS. Com isso, foi necessário substituí-lo e a estudante de história Daniela Prestes passou a integrar nossa equipe a partir de 5 de novembro de 2016.
Desejamos uma boa trajetória para o Marcelo nesse novo espaço e recebemos com muita alegria nossa nova colega pibidiana Daniela!

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Preparação para a assembleia geral do PIBID-UCS

Nesta quinta-feira nos reunimos na sala do NAEH para debatermos sobre a MP 746 (tema da assembleia geral do próximo sábado). Além disso, organizamos a próxima a ser aplicada na escola Tancredo Neves.
Foi um momento muito importante de reflexão.

Bolsistas Maiara, Luana e Eduardo fazendo a leitura da lei.



Pesquisa de questões e debate sobre a MP 746

         A reunião de 19/10/2016 iniciou com uma pesquisa e seleção de questões referentes às independência americanas para serem usadas em uma avaliação. Entretanto, durante esse processo, recebemos a informação por parte da professora supervisora de mudança de planejamento por parte da escola. As questões pesquisadas, então, foram passadas para a supervisora para que fossem usadas como exercícios ou outro uso de sua escolha.
         Após essa pesquisa, passamos o enfoque da reunião para a análise da Medida Provisória (MP) nº 746 de 2016, que será debatida na reunião geral dos subprojetos do PIBID da Universidade de Caxias do Sul no próximo dia 22.
         Como aconteceu no nosso primeiro debate acerca da MP, selecionamos os trechos da LDB alterados pela medida e os analisamos individualmente. Entraram em questão fatores como: a coerência em relação a estudos da educação; funcionalidade e aplicabilidade; estrutura existente e necessária; intenção da mudança; possíveis resultados; e quem seria mais beneficiado com elas.
         Com o decorrer da discussão, o que ficou mais evidente é a falta de certeza de como diversas dessas medidas serão aplicadas. Com várias lacunas sobre sua aplicação, não fica claro como funcionaria o ensino, a prática docente, a vida escolar do aluno com as mudanças previstas na MP.
         Também nessa reunião escolhemos a bolsista Diuliane de Castilhos Paim para representar o subprojeto História no painel que integrará a reunião geral do PIBID-UCS, no dia 22. A pauta dessa reunião será a seguinte:

Horário de início: 8h30
Horário de término: 11h30.
Dinâmica prevista:
8h30: abertura geral ao tema.
8h45: mesa de apresentação dos relatos de cada subprojeto do PIBID UCS (um representante por subprojeto irá compor a mesa, tendo 5 minutos para relato).
10h: intervalo.
10h15: debate em grupos sobre as posições apresentadas na mesa de relatos.
10h45: plenária de debate geral.
11h30: encerramento.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Reflexões sobre um Conselho de Classe

        No último dia 28 (quarta-feira), os pibidianos Anderson, Diuliane, Erick e Fernanda participaram do conselho de classe da EETCS como observadores. Uma experiência enriquecedora para o grupo, uma vez que inédita para cada um de nós. Chegamos junto com nossa supervisora, Kelen, já na metade da segunda turma que estamos trabalhando. Sentamos fora da mesa dos professores e ficamos observando, por algumas horas.
        Acredito que o conselho de classe seja talvez o ambiente de maior desconforto na carreira docente, a começar, certamente, pela burocracia. Notas foram cantadas, vidas discutidas, punições definidas. Para isso basearam-se em listas de chamada, fichas com dados pessoais, fotos 3x4, redes sociais, relatos e opiniões que foram compartilhados enquanto a cuia de chimarrão segue seu curso. O conselho tornou-se, objetivamente, um júri onde decidiu-se a pena que o estudante devia sofrer: se será chamado à direção, se seus pais serão chamados, se a conversa pode esperar para a entrega de boletins, se terá seu lugar alterado no espelho de classe, se acabará repetindo de ano. Alunos foram classificados como bons ou ruins, de forma maniqueísta.
        As relações de poder são latentes e conturbadas. Entre gestão e professores, entre coordenação pedagógica e professores, entre professores de uma área e outra, entre professores e pibidianos, entre professores e estagiários, entre professores mais velhos e professores mais novos, entre professores que estão há mais tempo na escola e professores que acabaram de chegar, entre professores e professoras. Durante o nosso período de observação, não havia representantes dos alunos ou dos pais. A voz do corpo discente aparecia apenas nos registros dos pré-conselhos, feitos de forma extremamente resumida e objetiva pelos professores conselheiros de cada turma anteriormente. A leitura desses documentos antecedeu o conselho a cada nova turma.
        Para alguém que se identifique com ideais libertários de educação, certamente o conselho de classe parece ser um processo doloroso. Embora legalmente (ainda) haja espaços para a prática docente libertária, percebe-se o enrijecimento de alguns membros do professorado, limitados a um exercício narcísico de "subir no palco" e "passar a verdade" a uma classe enfileirada, uniformizada e passiva. Diante disso, qualquer estudante que decida expressar sua insatisfação com esse sistema em fones de ouvido, sono, comportamentos reprováveis, más notas, será culpabilizado e punido. Há professores que dão braçadas contra a corrente. Na maioria das vezes, estes foram silenciados ou silenciosos voluntários, provavelmente visando a preservação de um clima minimamente amistoso em torno da mesa.
         De toda forma, o choque que vivemos ao assistir a essa realidade talvez seja necessário. Estamos distantes de uma escola libertária. Se muito por força de interesses de um sistema autoritário, também pela colaboração dos agentes dessa política pública que colaboram para que o modelo de ensino permaneça o mesmo e que as decisões sobre o futuro da educação do país sejam deliberadas por pessoas distantes da sala de aula, sem combatividade.
           Dessa forma, Cordeiro e Pires sintetizam o que quero dizer no trecho seguinte:
        "Nesse fluxo, professores-padrão fomentando a criação de alunos-padrão são uma constante facilmente verificável: o professor não se permite (não quer e muitas vezes nem pode) transcender os territórios estipulados. Assim como os alunos, esse professor-padrão também pensa dentro das grades que lhes são impostas, e que ajuda a (re)produzir e reforçar, grades inclusive curriculares, e de toda sorte, que influem sobre cada parte do todo, instituindo uma atmosfera pesada, sufocante, carregada de um poder que aprisiona e controla corpos e mentes, sutilmente ou não."¹
        Parabéns a todxs xs professorxs.
__________________________________
¹CORDEIRO, Patrícia; PIRES, Guilherme Moreira. ‘O professor’ perante as instituições de ensino e a produção institucional da subjetividade. Empório do Direito. 20 jul. 2015. Acesso em: 15 out. 2016.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Culminância do Projeto Egito no Muro

Nos dias 17/10 e 18/10, fizemos com as turmas de 6° ano a culminância do Projeto Egito no Muro. Nesta oportunidade, os educandos visualizaram através de fotos, os trabalhos finalizados, e a partir desta observação fizemos algumas perguntas:
  • Se vocês tivessem tido a oportunidade de fazer outro muro, com outro deus... teriam acrescentado mais algum item? Ou tirado?
  • O que parece isso? (apontando aos desenhos) O que essa simbologia tem a ver com o deus?
  • Quem foi esse deus? O que ele fez? O que neste deus mais marcou você?
Além disso, passamos no quadro algumas perguntas para que respondessem e a partir das respostas, avaliaremos.
  • Elabore um pequeno texto (máx. 15 linhas) sobre as características de cada deus (Seth, Isis, Osíris e Rá).
  • Qual das etapas do projeto "Egito no Muro" você mais gostou?
  • Como você avalia sua participação no decorrer do projeto?
A aula foi ótima e as respostas foram surpreendentes!





Postado pela bolsista: Bruna Grizza


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Egito no Muro - Aula 10

Nos dias 10 e 11 de outubro, foi dado continuidade ao Projeto Egito no Muro com os alunos dos 6º anos, os bolsistas acompanharam a finalização dos desenhos nos muros, onde que no próximo encontro, será realizado à atividade com os mesmos com o intuito de identificar os aspectos que mais chamaram a atenção no decorrer do projeto desde seu inicio até sua conclusão. Abaixo, segue as imagens dos muros concluídos.

Antes e depois;
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Projeto realizado pela turma 61;

Projeto realizado pela turma 62;

Projeto realizado pela 63;

Projeto realizado pela 64;

Alunos da turma 62 realizando os últimos retoques;

Créditos do projeto;

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A chegada do novo pibidiano

No encontro da tarde de hoje (06/10/16), iniciamos nossos trabalhos com a apresentação do novo bolsista de iniciação à docência, o estudante de história Rafael Stamm Marcolin (na foto, atrás das bolsistas Maiara e Bruna ). Rafael substitui Ismael Feijó, que saiu para se dedicar a outros projetos. Em seguida, os bolsistas relataram suas experiencias com as turmas na Escola Tancredo Neves.

Novo grupo pibidiano da UCS/História: Bruna Grizza, Maiara Oliveira,
Rafael Marcolin, Luana Bezerra, Eduardo Petrini, Paulo Marmentini e Ramon Tisott
 

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Planejamento de aula sobre independências americanas e estudo da reforma do EM

Nessa semana, a reunião tratou, inicialmente, do planejamento para a aula do dia 10/09, onde serão aplicados os conteúdos referentes às independências dos Estados Unidos, do Haiti e da América Espanhola. Após, discutimos questões sobre as próximas semanas, incluindo a participação em uma atividade cultural que a escola promoverá próximo ao fim do ano letivo. Em relação ao roteiro aplicado no dia 26/09, debatemos sobre a forma de avaliação da produção, e analisamos o resultado do trabalho realizado. Como último ponto, conversamos sobre a Medida Provisória que trata da reforma do Ensino Médio, discutindo, separadamente, os pontos alterados pela MP, tentando balancear os prós e contra de cada uma delas.

Relato sobre a aplicacação do roteiro sobre o filme

    Na aula do dia 26/09, foi aplicado o roteiro para estudos do filme “Os miseráveis”, assistido no dia 12/09 pelas 3 turmas de segundo ano do turno da manhã da EETCS.
    Por conta do feriado de 20/09, o intervalo entre as duas aulas foi de duas semanas, com isso, optamos por primeiramente fazer uma recapitulação com os estudantes, utilizando uma sequência de slides com fotos de cenas importantes do filme. Nessa atividade, foi estimulada a participação dos estudantes. As turmas foram muito participativas, fazendo relações do filme com os conteúdos estudados, expondo os pontos que mais lhes chamaram a atenção e questionando outros.
    Após esse primeiro momento, que durou em média 10 minutos em cada turma, os estudantes iniciaram o trabalho com o roteiro. Foi possibilitada a discussão entre eles e com o nosso grupo de bolsistas, deixando claro que as respostas deveriam ser individuais, seguindo as orientações presentes no roteiro. Essa atividade prosseguiu durante o restante do primeiro período, e por todo o segundo, sendo esse tempo todo ocupado pela maioria dos estudantes.

Atividade aplicada pelos Bolsistas de Iniciação à Docência Anderson e Erick.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Egito no Muro - Aula 9


Nos dias 03  e 04 de outubro de 2016, os bolsistas de iniciação à docência deram continuidade ao projeto Egito no Muro. Neste dia os educandos foram encaminhados ao pátio da escola para uma nova  etapa do projeto. Começaram a dar  vida  ao mural através das cores! Abaixo segue alguns registros deste momento:


Turma 61 pintando o deus Seth


Deus Seth da turma 61


Turma 62 pintando a deusa Ísis 


Deusa Ísis da turma 62


Turma 63 pintando o deus Rá


Deus Rá da turma 63


Turma 64 pintando o deus Osíris 


Deus Osíris da turma 64

Produzida pela bolsista Maiara Oliveira com fotos de todos os bolsistas.